Celulando

4.1.07

O Blog mais lindo que ja vi

acesse:

http://eating-in.blogspot.com/


delicioso esse blog...

19.11.06

Exúvia com ovos



30.10.06

reprodução em artrópodes e as cracas

Autofecundação em Artropodes (e outras formas de reprodução)

Caro aluno Cabeçudo. Procurei, e conforme tinhamos acordado, parece não haver autofecundação em artrópodes (bem, até agora onde procurei não). Entretanto, encontrei uma possibilidade: os cirrípides. São crustáceos que você conhecer por cracas. Eles são monóicos. Mas até agora não encontrei texto falando que ocorre neles autofecundação (as minhocas são hermafroditas mas nelas não ocorre a autofecundação).

Autofecundação é diferente de reprodução assexuadada. A partenogênese (reprodução assexuada em que óvulo se desenvolve em embrião sem a fecundação) ocorre , no mínimo, em três subfilos de Artrópodes. Em Chelicerata a partenogênese ocorre, por exemplo, no escorpião amarelo (classe dos aracnídeos).







Tityus: todos meninas.











No subfilo Crustácea (sim, não é classe mais), a Artemia salina apresenta esse tipo de reprodução assexuada, e ainda faz sexo.







Artemia: sozinha e também acompanhada, partenogênese e reprodução sexuada. Esse fenômeno é chamado heterogamia.











No subfilo Uniramia (Insetos e Miriápodes), encontramos a abelha rainha produzindo o zangão por partenogênese.






Rainha é diplóide, enquanto zangão ( o único macho) é haplóide.













Mais sobre as cracas

Animais com concha, mas não moluscos. São crustáceos.








Ficam, como visto, nas rochas. Também em cascos de barco. É, assim, um animal séssil.









Ainda não parece um crustáceo? Olhe por dentro então:













Agora sim, tudo a ver com um camarão, um carangueijo ou um tatuzinho, não?

Bem, essa craca desenrola seu penis e procura uma vizinha que possa fecundar. Havendo fecundação, o zigoto se desenvolve dentro do adulto recebedor do espermatozóide, que depois liberará várias larvas do tipo náuplio:













Agora observe o ciclo do camarão abaixo e compare sua larva com a da craca:













Sim cabeção, é um crustáceo. Com o típico nauplio, larva aquática que compõe o plancton.




O náuplio se transforma em larva cipridia, que com glândulas adesivas se fixa no substrato, assumindo uma forma transitória que depois será convertida em um adulto.

































As cracas foram importantes para o estabelecimento do princípio da exclusão competitiva (princípio de Gause). São também importantes espécies exóticas trazidas pela água de lastro de navios, o que já foi tema de vestibular.

29.9.06

Física e Química do Sistema Circulatório

1. Sabe-se que a corrente sanguínea ocorre por causa de uma diferença de pressões, e esse fluxo sofre resistência dos vasos sanguíneos, assim como a corrente elétrica ocorre por causa de uma diferença de potenciais elétricos e essa sofre resistência no seu caminho. Admitindo-se que o cálculo da resistência de vasos em série e em paralelo seja o mesmo que o usado para resistência elétrica:

A) calcule a resistência total dos vasos sanguíneos abaixo:


















B) ainda sobre a figura acima, explique por que a resistência de um capilar é maior do que a resistência uma arteríola e por que os capilares em paralelo tem resistência total menor que a da arteríola.

C) Uma circulação chamada colateral ocorre quando existem anastomoses (comunicações) entre ramos de artérias ou de veias entre si . Em condições normais, não há muita passagem de sangue através dessas comunicações, mas no caso de haver uma obstrução de um vaso principal, o sangue passa a circular pelas variantes, ligadas em paralelo. Qual a importância desse tipo de circulação para o organismo? (considere na sua resposta os efeitos da resistência vascular em paralelo).

2. (Química Aberta 2001 UFMG modificada) A hemoglobina, contida nas hemácias, é responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos. Sabe-se que a hemoglobina possui grande afinidade por oxigênio, mas deve ligar-se a ele de um modo reversível. O equilíbrio de oxigenação e desoxigenação da hemoglobina, Hgb, pode ser representado, simplificadamente, pela equação:




2.1. A hemoglobina torna-se quase totalmente saturada de oxigênio nos pulmões, onde a pressão parcial de oxigênio é de 0,13 atm, e libera parte de seu oxigênio nos tecidos, onde a pressão parcial de oxigênio é de 0,06 atm. Utilizando a equação de equilíbrio dada, EXPLIQUE como a variação na pressão parcial de oxigênio influencia a oxigenação/ desoxigenação da hemoglobina.

2.2. Outro fator importante na capacidade de transporte de oxigênio pela hemoglobina é a diferença de pH nos pulmões (pH = 7,4) e nos tecidos (pH = 7,2). Utilizando a equação de equilíbrio dada, EXPLIQUE como a diferença do pH influencia a oxigenação/ desoxigenação da hemoglobina.

2.3. O monóxido de carbono, CO, dificulta o transporte de oxigênio, podendo causar a morte, porque forma com a hemoglobina a espécie HgbCO , semelhante, porém mais estável que a espécie formada com o oxigênio, HgbO2.

EXPLIQUE como a maior estabilidade da espécie hemoglobina.monóxido de carbono, HgbCO, pode impedir o transporte de oxigênio entre os pulmões e os tecidos.

2.4. Considerando-se o transporte de CO2 pelo plasma, avalie se os pacientes abaixo terão ALCALOSE RESPIRATÓRIA ou ACIDOSE RESPIRATÓRIA:

a) mulher com interrupção nas vias respiratórias.

b) homem em respiração artificial, em que o equipamento está desregulado e promovendo oxigenação exagerada.

10.9.06

http://www.fotogarrafa.com.br/

16.8.06

Feriado no Zoológico!






Passamos o feriado juntos, Sandra, Andréia, Vivi e Codorna, que, como sempre, não parava de falar. Chegamos preocupados as 10:15, já que Wally iria nos encontrar com sua Índia as 9. Entao nossa primeira atividade foi encontrar o Wally.


















Onde está o Wally no zoológico?


Andréia conseguiu desvendar o problema, quando eu nao acreditava mais.
Eu, preocupado com nosso atraso de uma hora, ouço de Sergio Wally que ele havia chegado mais tarde ainda, às 10:30. A namorada corrige: 11 horas. 11!!!

Bebê no parque!

Sandra A namorada estava triste por estar no parque sem Bianca, filha de amigos nossos. De repente, quem aparece...














...Bianca, refletindo sobre as implicações socias da teoria do gene egoísta.





Perceba que, aparecida, Codooorna tem que aparecer em todas as fotos. Até segurando a filha dos outros. Sandra foi lá e tomou o nenem dela. E depois teve que devolver..




















9.8.06

Sobre Deriva Genética

O termo deriva genética também tem um significado científico específico: é o nome dado à flutuação puramente randômica nas freqüências alélicas de uma população ao longo do tempo, devida a um efeito de amostragem. Para entender porque isto ocorre, devemos lembrar que o conjunto de genes de uma geração não é simplesmente uma cópia exata da geração precedente, mas sim uma amostra, que está sujeita a erros estatísticos, qual uma loteria genética.
O norte-americano Sewall Wright (1889-1988), um dos pais da genética de populações e da síntese evolucionária moderna, foi o primeiro a chamar a atenção para esse fenômeno. Ele verificou que, quando o tamanho efetivo da população é pequeno (como no caso das tribos indígenas e isolados genéticos) ou diminui muito por epidemias ou guerra (falamos, então, de um gargalo populacional), podem ser observadas variações importantes nas freqüências alélicas de uma geração para outra por causa da deriva genética.
Um caso extremo deste fenômeno, chamado “efeito fundador”, ocorre quando um pequeno grupo de pessoas migra para um local e reprodutivamente cria uma nova população. Se algum alelo por acaso ocorrer em alta freqüência na população “fundadora”, ele ficará super-representado na população “filha”. Em uma coluna futura, voltaremos a este tema.
Coube ao grande geneticista japonês Motoo Kimura (1924-1994) demonstrar, no final da década de 1960, que a deriva genética ocorre mesmo em grandes populações, desde que os alelos sejam neutros (ou quase neutros) do ponto de vista da seleção natural. A seleção é uma força determinista que leva ao aumento da freqüência (e inevitável fixação) de alelos favoráveis e à extinção de alelos deletérios. Mas, quando os alelos são neutros, não há forças deterministas atuando e os alelos estão livres para flutuar em freqüência ao longo do tempo.
Imagine que você está à margem de um rio que flui (o tempo passando) e solta um veleiro de brinquedo (no caso, um modelo para um novo alelo gerado por mutação). Se há um vento a favor (seleção positiva), ele acabará chegando à outra margem (fixação); caso haja um vento contra (seleção negativa), ele vai acabar voltando à margem de partida (extinção). Mas, na ausência de vento, o barquinho ficará à deriva entre as duas margens, tendo baixa probabilidade de chegar a uma ou outra delas. Analogamente, a chance de um novo alelo chegar à fixação puramente ao acaso é muito pequena se a população for grande. Por outro lado, em uma população volumosa há um grande número de mutações ocorrendo o tempo todo. Desta maneira, a deriva genética de alelos neutros contribui significativamente para a evolução.
As teorias de Kimura causaram furor nos círculos genéticos das décadas de 1960 e 1970, pois, afinal, elas traziam à baila uma “evolução não-darwiniana”. Ocorreram debates acirrados de selecionismo versus neutralismo. Os geneticistas da velha escola não toleravam que o determinismo seletivo, tão conveniente e bem-comportado, pudesse ser substituído pela anárquica contingência neutralista.


fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/4203